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Saturday, January 03, 2004

Então, é ano novo. A virada do ano foi boa, passada no mesmo lugar de sempre, com a família e amigos. Já não faço mais promessas de ano novo, pois a essência dessas promessas está no fato de que quase nunca são cumpridas. O meu começo do ano teve oportunidades desperdiçadas, música, amizades relâmpago e non sense, pseudo raves, espuma e muita areia. Na hora da virada, como sempre, fiquei pensando positivo, e vi aqueles fogos que vejo todos os anos, e aquela cascata, e toda aquela gente... É engraçado como tudo é sempre igual, mas mesmo assim todos gostam tanto, inclusive eu.
É isso aí, o ano começa e com ele começam a chegar as responsabilidades. Está cada vez mais difícil continuar criança. E não me incomodo nem um pouco em ser criança, eu até gosto. Mas a faculdade me lembra que não posso continuar assim pra sempre, só estudando. Há uma necessidade cada vez maior de largar a "vagabundagem" e buscar um estágio. O que é bom, pois vou ter mais contato com a profissão que vou exercer pro resto da minha vida... Isto é, SE eu conseguir um estágio e se, uma vez estagiária, for realmente possível aprender algo, e não apenas ser explorada.
Essa coisa de procurar estágio é realmente um problema. Rola um certo desespero para conseguir um. Isso me lembrou um seminário sobre jornalismo e literatura que fui. Foi realizado na ABL, com grandes nomes do jornalismo. Uns trabalhando no Globo, na Veja, Isto É, etc. No final do seminário, era aberto um espaço para as perguntas do público, que eram lidas e respondidas pelos seminaristas. Nessa hora, do alto do meu desespero de estudante-na-hora-de-conseguir-um-estágio, deu vontade de mandar uma pergunta assim:
_ Fulano, não tem como você me arranjar um estágio não?

E a sua pessoa?
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