<$BlogRSDUrl$>

Wednesday, January 18, 2006

Como é triste o fim. Usado como depósito de imagens, o querido 'Minha Pessoa'. Acontece. A quem interessar possa, agora estou por aqui.

E a sua pessoa?

Tuesday, January 17, 2006

Tuesday, November 16, 2004

Comentário besta para reativar o blog moribundo:

Estava eu, andando pela rua... Mentira, eu não estava andando pela rua, estava parada no sinal. Eis que escuto uma mãe conversando com sua filhinha e a aconselhando:
- Então, minha filha, não se esqueça de prestar bastante atenção à conversa dos outros, está bem?
"Pô, que merda de conselho é esse?" Pensei eu com meus botões. Que mãe mais abelhuda, não? Fica aconselhando a filha a ser enxerida, que coisa feia. E é assim que se criam os monstrinhos do amanhã. Fiquei alguns longos segundos, talvez um minuto inteiro, achando aquilo um absurdo. Pensando naquela pequena espiã, andando por aí na encolha, com seus ouvidos atentos, prontos a bisbilhotar conversas alheias.
É. Aí eu percebi uma coisa. EU estava prestando atenção na conversa alheia! E sem o consentimento da minha mãe... Como assim eu estava condenando aquele conselho, se era justamente o que eu estava fazendo?

***
É, foi isso. Eu disse que era besta. Eu avisei. Mas foi legal por dois motivos:

1- É incrível como as coisas podem se inverter de uma hora pra outra. Num minuto lá estava eu, dona da verdade, condenando a desconhecida. No outro, olhando para meu ‘próprio rabo’, envergonhada. Aliás, isso acontece muitas vezes. Se as pessoas olhassem mais para os próprios rabinhos, se colocassem mais no lugar do outro, tudo seria... diferente. É. Diferente e chato. As pessoas não devem fazer isso não. Porque eu faço isso demais, e acabo me tornando uma banana full time. Bom, mas isso não vem ao caso.
2- Eu lembrei do blog. E achei que seria idiota, mas ao mesmo tempo legal, escrever isso aqui. Achei errado, ficou só idiota mesmo. Enfim.

E a sua pessoa?

Monday, September 20, 2004

Os últimos tempos têm sido engraçados. Engraçado não é a palavra. Estranhos talvez. Para o bem e para o mal. Apesar da minha habitual incerteza e insegurança diante de tudo, eu me sinto bem.

("Sinta-se bem, sinta-se Molico!" - ok, eu lembrei disso, tive que escrever. Era esse o slogan? E não estou ganhando nada da Nestlé para escrever isso aqui - imagino que eles tenham formas mais eficientes de publicidade. Além do mais é uma porcaria de slogan. Então pra que a pausa para falar disso? ... Boa pergunta!)

Sinto-me bem até me sentindo mal. Sinto-me viva. É muito bom aprender. Não importa o que, as coisas mais banais podem ensinar muito. E ensinam. Reações, sentimentos, reflexões... nessas horas é tão bom estar vivo. Ser vivo. Sério, é muito bom perceber as nossas reações diante do que nos acontece. Simplesmente perceber. Perceber que temos reações inesperadas. Que coisas imprevistas acontecem. 'Se conhecer-se a si mesmo' um pouco melhor. Perceber que está tudo fora de controle, que não importa o quão banal é a sua vida, a qualquer momento ela pode se transformar em uma coisa enorme, pesada, ruim ou boa... Ruim e boa também, por que não? A qualquer momento. Pode ser agora. Ou semana que vem. Ou daqui há vinte e três anos. Não importa. Aí as coisas acontecem e é como um teste surpresa... Sempre odiei testes surpresas. Mas aí não tem jeito, você define suas prioridades e segue em frente. Segue em frente. Com uma lembrança ou arrependimento a mais talvez... Mas de que adianta passar por aqui se a gente não aprende? Mas é aprender de verdade, sobre nós mesmos e os ‘nossos semelhantes’ ("piada" interna). Tenho pensado muito nisso. Viver intensamente assusta. Assusta pensar muito. Mergulhar em sentimentos . Pensar e entender as coisas, as pessoas. Entender opções, escolhas, entender.
***
"Sou brega sim, e tô vivendo, tem gente que não é brega e tá morrendo, sou brega sim..."
***
Enfim, a questão é que as pessoas deixam tanta coisa passar por... sei lá porque. Não faz sentido. As pessoas deviam ser mais sem noção. Ter a cabeça mais aberta, menos medo, pensar menos. Mas aí tinha que ser todo mundo. Se todo mundo é sem noção, no final ninguém é sem noção... no final nem tem noção, só a ausência dela. O que é a noção, anyway? É algo que eu definitivamente não possuo no momento, ou não estaria compartilhando esse "texto" com a (micro) comunidade visitante do 'minha pessoa'...

***
O que eu estou falando? Eu não gosto de gente sem noção!

***
Lembra quando o que eu falava fazia algum sentido? E eu me importo com isso? Então tá tudo certo.

***
A transformação de 'coisa banal' para 'coisa enorme' (fico impressionada com o grau de elaboração dos meus conceitos...) ainda não aconteceu com a minha pessoa. Não até agora, 19/09/04, 01:30.

***
Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças. Lindo demais.

***
Texto tosco e sem sentido. Foto...

... que nunca aparece! Alguém poderia, por obséquio, me indicar um site que hospede imagens de grátis e que elas realmente apareçam? Agradecida.

E a sua pessoa?

Monday, August 23, 2004

Então eu ESTOU DE VOLTA (agora com letras coloridas!). E começando mais um texto com "Então"... Acontece. Pois é, já era para eu ter voltado há muito tempo. Não que eu tenha coisas super felizes para contar, e nem nada assim. Também não tenho certeza nenhuma de coisa alguma. Na verdade algumas coisas mudaram, mas outras não, o que acarreta na continuidade de todo o problema. Mas enfim, o fato é que estou de volta. Só demorei porque a preguiça me consumia. É uma coisa estranha que acontece: antes de dormir eu penso em um zilhão de coisas para escrever, penso até na estrutura das frases e tal. Às vezes eu fico tão ansiosa que até penso em levantar e ir escrever na hora... Me dá uma agonia, uma necessidade de escrever, sei lá. Aí, no dia seguinte, do nada, a vontade passa. Começo a achar as idéias da noite anterior totalmente bestas... Ou então eu simplesmente fico com preguiça. E quando vou dormir, novamente a maldita agonia. Que pessoa estranha. É. Mas aí eu aproveitei que hoje eu não tava com tanta preguiça, e voltei. Que bom, né? Não é? Não? Tá, tudo bem.

***
Caramba, eu tenho pensado em tanta coisa sem noção... Mas está tudo em fase de amadurecimento na minha confusa cabeça. A qualquer momento eu confundo vocês também.

***
Aí você tá no Orkut. Aí você, exercitando sua enorme porção loser, sempre procura aquela pessoa. É, aquela. Aí você encontra. Aí você fica sem reação. E aí?

***
Estou totalmente fora do espírito olímpico.

***
Mas e a Daiane dos Santos, hein? Poxa, fiquei genuinamente chateada... Genuinamente... que coisa. Não é legal quando você escreve palavras que nunca - ou quase nunca - escreve? Eu acho um barato. Por aí vocês percebem que vida emocionante a pessoa aqui leva...

***
Nossa, que retorno triunfal esse meu, hein? Quanto assunto interessante numa só pessoinha. Eu não sei como vocês conseguiram ficar sem toda essa sabedoria por tanto tempo.

***
Tá, antes de ir embora, me deu vontade de entrar na moda e colocar uma musiquinha no final do meu post interessantíssimo. Vou colocar a que estava na minha cabeça hoje:

"So, so you think you can tell
Heaven from Hell,..." (repita umas vinte vezes em intervalos aleatórios, à sua escolha).

Que foi? Eu costumo ficar com apenas um pedaço da música na cabeça... E fico cantando mentalmente esse mesmo pedaço o dia inteiro. Essa é outra coisa que eu também acho um barato...

E a sua pessoa?

Monday, July 19, 2004

Então, só para dar uma satisfação: Como eu disse no último post, não morri. E esse fato continua verdadeiro. O que acontece é que ainda falta vontade  de escrever. Quer dizer, vontade eu até tenho, mas como sempre é para reclamar de alguma coisa. E como nem eu mesma mais aguento tanta lamentação, decidi dar um tempinho nisso aqui. Eu voltarei assim que tiver algo não triste, algo não "eu-sou-super-infeliz-com-a-minha-realidade" para falar. Então, se vocês gostam um pouquinho de mim, torçam para eu voltar. Se eu não voltar mesmo, já sabem o que pensar... Nossa, aí, tá vendo? Lá vem o pessimismo intrínseco a pequena pessoa que vos fala...
 
***
A questão é que eu quero algo que me emocione, algo que acrescente, algo que me toque de verdade. Não quero mais superficialidade, não quero hesitação, não quero dúvida, não quero insegurança. Quero otimismo, força e algumas certezas. Não todas, porque na verdade eu odeio quem tem certeza de tudo. Odeio nada, porque na verdade verdadeira mesmo eu não odeio nada nem ninguém. Mas, digamos assim, não me agradam pessoas com certezas demais na vida. Talvez eu as inveje. Mas isso não vem ao caso. O que eu estou tentando dizer é que eu não quero mais ficar me lamentando. E nem me escondendo atrás de minhas lamentações. Porque de alguma forma eu me realizo colocando os meus sentimentos por escrito. Algo do tipo: "bem, eu sou uma banana, mas pelo menos eu tenho consciência disso... olha como eu sei transmitir exatamente o que eu sinto!". Grande vantagem. Isso até que é bom, mas é pouco. Muito pouco. Como eu disse, quero algo que me motive. Foi meio estranho constatar que a única coisa que me motiva ultimamente, que me inspira e emociona de verdade, é a paisagem da minha cidade. Foi bem estranho.
 
***
Esse não foi um post triste. Não estou triste nem nada. Nem nada. Só to querendo colocar as coisas no lugar. Então é isso. Se eu conseguir segurar minha vontade incontrolável de reclamar de tudo ao meu redor, só volto quando tiver as tais certezas. Uma pelo menos. Até logo. Logo, logo, espero. Esperem. Esperam?


E a sua pessoa?

Friday, June 11, 2004

Não morri. Simplesmente não estava com vontade de/não tinha o que escrever aqui. É, e eu já faço coisa demais só por fazer para agir dessa forma no blog também. Ainda não tenho muito que dizer, mas deu vontade, então estou aqui. Ultimamente tenho estado... sei lá... Por fora, a mesma coisa de sempre, mas por dentro está tudo muito confuso. Eu tenho sentimentos contraditórios quanto à quase tudo ao meu redor. Eu amo e odeio as mesmas coisas, as mesmas pessoas, os mesmos gestos, hábitos, tudo. E como eu li "1984"(George Orwell) recentemente, achei que um conceito apresentado lá, o duplipensar, seria muito útil para mim. Para quem conhece, sabe que no livro o duplipensar é usado de uma forma prejudicial à sociedade e tal. Mas ele pode ser muito útil também. Para quem não conhece, eu vou (tentar) explicar: o duplipensar é a capacidade de aceitar duas verdades totalmente contraditórias. Acho que o melhor exemplo é uma mentira que você mesmo conta e acaba também acreditando nela. Você sabe que é uma mentira, mas ao mesmo tempo a defende e acredita nela com todas as suas forças... deu pra entender? Ah, é mais ou menos isso. Ou não, mas foi isso que entendi e essa a melhor explicação que posso dar. Mas então, nas viagens da minha cabeça eu acabei achando que esse conceito se aplica bem à minha pessoa. Não no sentido da mentira que você acaba acreditando... Pensando melhor, nesse sentido também. Minha futura profissão, por exemplo. Às vezes eu acho que é tudo que eu sempre quis mesmo, mas no fundo eu sei que tem uma grande probabilidade de dar errado. Grande mesmo. Mas mesmo assim eu não faço nada para resolver isso, porque eu acabo acreditando que está tudo bem, que no final vai dar tudo certo, que eu não preciso mudar nada. Mesmo sabendo que tem alguma coisa muito errada. Então é isso: eu finjo e acredito que está tudo na mais perfeita ordem. Mas o duplipensar nesse caso é tão completo que essa minha dúvida pode se inverter totalmente: eu posso pensar e dizer que está tudo errado, mesmo achando que no fundo é isso mesmo, que eu tô procurando chifre em cabeça de burro. Às vezes eu acho que o que me falta é ânimo... e uma oportunidade, é claro. Mas é só isso. Não é um problema estrutural, sabe? Então eu digo que a escolha que eu fiz foi uma merda e acredito nisso, mesmo sabendo, no fundo, que fiz a escolha certa.

***
Bom, nem sei se alguém ainda passa por aqui... De qualquer forma, se alguém chegar até o final desse texto e - o mais importante - entender o que eu quis dizer, duas coisas: Parabéns e Obrigada. É. Eu ia escrever muito mais sobre o assunto, outra coisa totalmente diferente, mas acabei entrando, sem querer, na questão da profissão e agora é só o que tenho na minha cabeça. Vou ficar aqui, pensando nisso...

***
Outra coisa: O livro (1984) super vale a pena ser lido. Eu super recomendo. Super super.

***
Orkut = vício inconstante.

***
Ah, só mais uma coisa. Eu não posso escrever da forma que eu escrevo aqui no blog nos meus trabalhos de faculdade. É, eu descobri isso. Na verdade o meu professor me mostrou isso. Não, ele não sabe do blog. E também não foi só pelo que o professor escreveu no meu trabalho, não. Mas é que aqui eu escrevo mais para mim mesma do que qualquer outra coisa. E, como jornalista, eu tenho que me fazer entender, ser o mais clara possível. O que não ocorre por aqui, como o texto acima ilustra perfeitamente. É. E essa última parte do post foi mais um exemplo, já que eu a escrevo como forma de "lembrete mental por escrito" ou coisa assim, para que eu realmente não esqueça.

E a sua pessoa?

This page is powered by Blogger. Isn't yours?